De acordo com o Eurostat, em 2019, a dívida pública em Portugal era detida em 51,7% por não residentes, 33,6% por residentes do sector financeiro e 14,7% por residentes do sector não financeiro.
Portugal era o segundo país da UE27 com a maior proporção de dívida de curto prazo (17,8% do total da dívida era de curto prazo (maturidade até 1 ano)), a seguir à Suécia que registava 20,7%.
Analisando por Estados-Membros, a percentagem de dívida pública detida por não residentes era mais elevada no Chipre (80%), seguindo-se a Lituânia (76%), Letónia (74%) e a Estónia (70%). A percentagem de dívida pública detida por residentes do sector financeiro mais elevada registava-se na Dinamarca (74%), Suécia (73%), Croácia (67%) e Itália (63%).
Na maioria dos Estados-Membros, menos de 10% da dívida pública era detida por residentes do sector não financeiro, excepto na Hungria (28%), Malta (26%), Portugal (15%) e Irlanda (11%).
(Gráfico: Eurostat)
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