Data: 11-01-2021
Mês: Janeiro
Ano: 2021

De acordo com o Banco de Portugal, a economia portuguesa apresentou, no ano acabado no 3º trimestre de 2020, uma necessidade de financiamento de 0,1 por cento do PIB.

Este resultado reflete a necessidade de financiamento das administrações públicas e das sociedades não financeiras (4,0 e 2,3 por cento do PIB, respetivamente), a qual excedeu a capacidade de financiamento dos particulares e das sociedades financeiras (respetivamente de 4,3 e 2,0 por cento do PIB).

Em comparação com os fluxos apurados para o ano acabado no 3º trimestre de 2019, é de referir o incremento na capacidade de financiamento dos particulares (2,8 pp) e das sociedades não financeiras (0,5 pp) e a redução nos sectores das administrações públicas (-3,8 pp) e das sociedades financeiras (-0,2 pp).

No que respeita às posições em fim de período, os particulares evidenciaram um aumento dos ativos financeiros líquidos de 8,7 pp do PIB face ao trimestre homólogo, ao contrário das administrações públicas e das sociedades não financeiras que registaram uma diminuição dos ativos financeiros líquidos (-5,7 pp e -3,8 pp do que no terceiro trimestre de 2019). Estas evoluções refletem as transações e outras variações de volume e preço no período em análise, assim como o efeito da redução do PIB.

No final do 3º trimestre de 2020, a economia portuguesa apresentava uma posição financeira líquida face ao resto do mundo de -101,9 por cento do PIB, que compara com -101,3 por cento do PIB no final do trimestre homólogo de 2019.

 

 

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(Gráfico: Banco de Portugal)

 

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