Na era do “Made in the World” o valor bruto das exportações que atravessa a fronteira nacional é uma medida cada vez mais imperfeita do rendimento doméstico envolvido, comprometendo, por isso, a leitura de todos os indicadores de comércio externo derivados. A literatura económica tem feito grandes progressos para desenvolver um quadro de referência metodológico que isole devidamente o papel de cada país no contexto das Cadeias de Valor Globais (CVGs) e são já vários os projetos que, capitalizando estes contributos teóricos, procederam à construção de bases de dados multi-país a partir de matrizes input-output globais harmonizadas que identificam os recursos e empregos da produção na economia, com desagregação por setores de bens e serviços e países parceiros. Este trabalho utiliza a informação de comércio internacional em valor acrescentado, recentemente compilada pela OCDE-OMC, para (i) analisar a dinâmica da especialização produtiva portuguesa, no contexto das CVGs, com base no tradicional Índice de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR) de Balassa, considerando para efeitos de cálculo três tipos de fluxos no período 1995-2011 e (ii) discutir a validade da teoria clássica e neoclássica das vantagens comparativas no contexto das CVGs. Os dados confirmam que a utilização das estatísticas em valor acrescentado nacional é de facto muito relevante do ponto de vista da avaliação das capacidades com que Portugal se apresenta nas Cadeias de Valor Globais e sugerem que a estrutura setorial das vantagens comparativas reveladas para Portugal, no contexto das CVGs, obedece à teoria clássica e neoclássica do comércio internacional.
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BTEP N° 01 2024 Autor(es): GEE/GPEARI
22/04/24
9.ª Edição do Boletim Trimestral da Economia Portuguesa, numa parceria entre o GEE e o GPEARI, com análise sobre os principais desenvolvimentos da economia portuguesa, reflexão sobre possíveis causas e implicações, bem como principais políticas...
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Em Análise – Evolução do setor imobiliário nas regiões de Lisboa e do Porto entre 2011 e 2023: identificação de períodos de exuberância dos preços Autor(es): Nuno Tavares e Gonçalo Novo
21/03/24
Dada a influência do mercado imobiliário no desempenho económico dos países, o acompanhamento das dinâmicas de preços no setor torna-se fundamental. Neste domínio, a distinção entre períodos normais de crescimento e fases de exuberância poderá...
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Em Análise - Open Strategic Autonomy and the Green Transition Autor(es): Inês Póvoa, Gabriel Osório de Barros
02/02/24
This document discusses how Open Strategic Autonomy (OSA) and the green transition are related. On the one hand, OSA refers to the balance between the capacity of acting autonomously and openness in strategically important policy areas, which...
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Sínteses Estatísticas Setoriais Autor(es): GEE/DSE
28/12/23
Publicação anual bilingue com os principais indicadores da estrutura e variação do sector empresarial português, por sector de atividade económica (CAE Rev. 3), forma jurídica ou desagregação geográfica (NUTS II), e respetivo enquadramento no...
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Indicadores de Atividade Económica
Autor(es): GEE
24/04/24
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Indicadores de Conjuntura
Autor(es): GEE
23/04/24
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SEC Nº 16 2024
Autor(es): GEE
19/04/24
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Previsões para a Economia Portuguesa
Autor(es): GEE
18/04/24
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ETC Balanças Corrente e de Capital 04 2024
Autor(es): GEE
18/04/24
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Enhancing university–industry collaboration: The role of intermediary organizations
Autor(es): Fernando Alexandre, Hélder Costa, Ana Paula Faria e Miguel Portela
18/04/24
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BTEP Nº 01 2024
Autor(es): GEE
17/04/24
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ETC Comércio Internacional de Bens 04 2024
Autor(es): GEE
17/04/24
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ETC Contas Nacionais Trimestrais Financeiras 2 2024
Autor(es): GEE
15/04/24
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ETC Contas Nacionais Trimestrais Financeiras - dados anuais 2014 a 2023
Autor(es): GEE
15/04/24