No relatório “Paying Taxes 2014” elaborado pela PricewaterhouseCoopers (PwC), Portugal regista uma queda de quatro lugares, no ranking que pretende medir os países mais competitivos do mundo a nível fiscal, para a 81ª posição. No entanto a PwC refere que esta queda não se deve à deterioração das condições de competitividade fiscal em Portugal mas à melhoria dos sistemas fiscais de outros países.
De acordo com o estudo, as empresas em Portugal efetuam 8 pagamentos anuais de impostos, em linha com a média mundial, e gastam em média 275 horas por ano a tratar de assuntos fiscais o que fica acima da média mundial e do número de horas necessárias em Espanha (167) o que leva a PwC a recomendar alterações na carga burocrática relacionada com os impostos.
A carga tributária situou-se nos 42,3% traduzindo uma diminuição de 1,5 p.p. em relação ao à data do primeiro relatório da consultora em 2006.
Em relação às perspectivas para o próximo ano, a PwC espera que o próximo relatório reflita alterações substanciais provenientes das reformas no sistema fiscal das empresas (ex.: redução gradual do IRC de 25% para 23% em 2014, depois para 21% em 2015 atingindo os 17% a 19% em 2016), que deverão ser aprovadas ainda este ano e aplicadas no próximo.
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