Relativamente ao mês anterior, o endividamento do Sector Não Financeiro diminuiu 0,6 mil milhões de euros, fruto de um decréscimo de 1,0 mil milhões de euros no endividamento do Sector Público e de um incremento de 0,4 mil milhões de euros no endividamento do Sector Privado.
Segundo o Banco de Portugal, o decréscimo do endividamento do setor público deveu-se, sobretudo, à diminuição do financiamento obtido junto do setor não residente e das próprias administrações públicas. Em contrapartida, aumentou o financiamento obtido pelo setor público junto do setor financeiro. A subida do endividamento do setor privado refletiu o acréscimo do endividamento externo das empresas privadas. Este acréscimo foi parcialmente compensado pela redução do endividamento destas empresas e dos particulares perante o setor financeiro residente.
Nota: O endividamento do sector não financeiro compreende as posições em final de período das sociedades não financeiras, administrações públicas e particulares (incluindo estes últimos as famílias, os empresários em nome individual e as instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias), referentes a passivos sob a forma de empréstimos, títulos de dívida (valor nominal) e créditos comerciais. No caso da administração central incluem-se ainda os certificados de aforro, certificados do Tesouro e outras responsabilidades do Tesouro.
Documento Original PDF