No 1º trimestre de 2021, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), ajustado de dias úteis, registou uma taxa de variação homóloga de 7,0% (6,8% no 4º trimestre de 2020). Esta evolução resultou do acréscimo de 1,9% no custo médio por trabalhador e do decréscimo de 4,0% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador. O acréscimo da primeira componente e o decréscimo da segunda ocorreram em todas as atividades económicas.
As duas principais componentes dos custos do trabalho são os custos salariais e os outros custos (por hora efetivamente trabalhada). Os custos salariais aumentaram 7,6% e os outros custos aumentaram 4,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Para o subgrupo de atividades económicas pertencentes às secções B a N (que abrangem, genericamente, o sector privado da economia) ocorreu um acréscimo homólogo do ICT, de 9,2%. No subgrupo composto pelas restantes atividades económicas (secções O a S), que incluem maioritariamente, mas não exclusivamente, as actividades do sector público da economia, verificou-se um acréscimo homólogo do ICT de 3,0%.
(Gráficos: INE)
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