No final de setembro de 2021, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 19,2 mil milhões de euros, menos 17,2 mil milhões do que em agosto. Esta variação reflete as reduções de 8,7 mil milhões de euros nos empréstimos concedidos a particulares e de 8,1 mil milhões de euros nos empréstimos a sociedades não financeiras, e resulta do término da moratória pública a 30 de setembro de 2021 (para as adesões que ocorreram até 30 de setembro de 2020). Esta evolução prolongar-se-á pelo mês de outubro, uma vez que algumas instituições só registam o fim destas moratórias após o final de setembro.
No final de setembro, o montante de empréstimos dos particulares abrangidos por moratórias era de 5,4 mil milhões de euros, correspondendo a 4,2% do total de empréstimos dos particulares (que compara com 11,1% em agosto).
A redução de 8,1 mil milhões de euros nos empréstimos em moratória de sociedades não financeiras foi justificada pelo decréscimo transversal em todos os sectores de atividade.
No final de setembro, os empréstimos das sociedades não financeiras em moratória totalizavam 13,4 mil milhões de euros, correspondendo a 17,6% dos seus empréstimos (que compara com 28,5% em agosto). O sector do alojamento e restauração continuava a ser o sector com maior proporção de empréstimos em moratória. Em setembro, 37,1% do montante de empréstimos concedidos a este sector encontrava-se em moratória, menos 17,8 p.p. do que em agosto.
Nos sectores mais vulneráveis, tais como definidos no Decreto-Lei n.º 22-C/2021, de 22 de março de 2021, existiam, em setembro, 16,5 mil empresas abrangidas por moratórias. O montante de empréstimos com pagamento suspenso era de 5,3 mil milhões de euros, o que representa uma diminuição de 2,9 mil milhões de euros face a agosto.
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