No período de maio a julho de 2022, as exportações de bens registaram um aumento de 35,3% face ao período homólogo. As importações de bens registaram, no mesmo período, um aumento de 38,5% em termos homólogos. Houve um agravamento do défice da Balança Comercial em 2312,1 milhões de euros no período analisado.
Em termos de variações homólogas mensais, no mês de julho de 2022, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de 28,3% e 29,2%, respetivamente (37,4% e 41,8%, pela mesma ordem, em junho de 2022). Note-se que os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de 18,3% nas exportações e 22,8% nas importações.
Ainda em termos nominais, são de salientar os acréscimos de Fornecimentos industriais (27,8% nas exportações e 21,1% nas importações) e Combustíveis e lubrificantes (124,0% e 93,3%, respetivamente).
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, em julho de 2022, as exportações aumentaram 23,1% e as importações cresceram 20,7% face a julho de 2021 (respetivamente 30,1% e 23,6% em junho de 2022).
No período de maio a julho de 2022, a taxa de cobertura total foi de 75,7%, correspondendo a um decréscimo de 1,8 p.p. face ao mesmo período do ano anterior. No Comércio Intracomunitário a taxa de cobertura foi de 77,2%, no Comércio Extracomunitário foi de 72,6% e na Zona Euro foi de 74,9%.
Em julho de 2022, o Saldo de Bens por Grandes Categorias Económicas e Classes Básicas de Bens registou o valor de -2058,0 milhões de euros, destacando-se, no primeiro caso, a categoria de Combustíveis e Lubrificantes com um valor de -958,6 milhões de euros e no segundo os Bens Intermédios com um valor de -2024,5 milhões de euros.
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