No período de julho de 2022 a setembro de 2022, as exportações de bens registaram um aumento de 28,0% face ao período homólogo. As importações de bens registaram, no mesmo período, um aumento de 36,1% em termos homólogos. Houve um agravamento do défice da Balança Comercial em 3 119,6 milhões de euros no período analisado.
Em termos de variações homólogas mensais, no mês de setembro de 2022, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de 24,7% e 29,6%, respetivamente (32,3% e 49,6%, pela mesma ordem, em agosto de 2022), sendo de salientar o aumento nas importações de Combustíveis e lubrificantes (51,0%), que se deveu ao acréscimo em valor (39,1%) das importações de Óleos brutos de petróleo, refletindo a subida do preço deste produto no mercado internacional (62,5%), dado que em volume se verificou um decréscimo (-14,4%).
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, em setembro de 2022, as exportações aumentaram 23,8% e as importações cresceram 26,2% face a setembro de 2021 (respetivamente 26,9% e 33,1% em agosto de 2022).
No período de julho de 2022 a setembro de 2022, a taxa de cobertura total foi de 70,4%, correspondendo a um decréscimo de 4,5 p.p. face ao mesmo período do ano anterior. No Comércio Intracomunitário a taxa de cobertura foi de 73,1%, no Comércio Extracomunitário foi de 65,1% e na Zona Euro foi de 71,5%.
Em setembro de 2022, o Saldo de Bens por Grandes Categorias Económicas e Classes Básicas de Bens registou o valor de -2.699 milhões de euros, destacando-se, no primeiro caso, a categoria de Combustíveis e Lubrificantes com um valor de -1.056,1 milhões de euros e no segundo os Bens Intermédios com um valor de -2.105,4 milhões de euros.
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