O Banco de Portugal publica hoje as estatísticas das empresas da central de balanços relativas ao 1.º trimestre de 2017.
Segundo o Banco de Portugal, no 1.º trimestre de 2017, a rendibilidade bruta do ativo (EBITDA / total do ativo) das empresas não financeiras situou-se em 7,1%, valor superior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior. A rendibilidade aumentou na generalidade dos sectores de atividade com exceção da eletricidade e das empresas públicas, cujas rendibilidades diminuíram, respetivamente, 0,4 p.p. e 0,2 p.p. (para 8,2 e para 5,6 por cento).
A autonomia financeira das empresas não financeiras (capital próprio / total do ativo) fixou-se em 35,6% no primeiro trimestre de 2017, o que corresponde a um aumento de 0,2 p.p. em relação ao final de 2016 (Gráfico 1).
O peso dos financiamentos obtidos no total do ativo registou uma redução de 0,3 p.p. no mesmo período, situando-se nos 36,4% no primeiro trimestre de 2017.
O custo do financiamento das empresas não financeiras (juros suportados / financiamentos obtidos) foi de 3,3% no primeiro trimestre de 2017, valor idêntico ao observado no trimestre anterior e 0,3 p.p. abaixo do verificado no período homólogo.
O rácio entre o EBITDA e os juros suportados situou-se em 5,9, o que representa um aumento de 0,2 relativamente ao 4.º trimestre de 2016 e de 0,9 em relação ao período homólogo (gráfico2). As indústrias e o comércio continuaram a exibir valores superiores para este rácio, 13,6 e 10,8 respetivamente, o que significa que estavam sob menores níveis de pressão financeira do que os outros setores.
(Gráficos: Banco de Portugal)
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