Segundo o relatório Employment Outlook, hoje divulgado pela OCDE, a taxa de desemprego na OCDE caiu para 6,5% no 4º trimestre de 2015 depois de ter registado 7,1% em 2014, englobando cerca de 40,2 milhões de pessoas desempregadas, cerca de 7,9 milhões mais do que antes da crise.
O relatório permite aferir sobre as disparidades claras entre os países. No 4º trimestre de 2015, as maiores taxas de desemprego foram registadas na Grécia (24,2%), Espanha (20,9%), Portugal (12,1%), Itália (11,5%), Eslováquia (10,9%) e Turquia (10,4%). Em contraste, as taxas mais baixas de desemprego foram registadas no Japão (3,3%), Coreia (3,5%), Islândia (3,6%), México (4,2%), Alemanha e Noruega (ambos 4,4%),
As projeções indicam que a taxa de desemprego tenderá a diminuir, atingindo 6,4% na OCDE no 4ºT de 2016 e 6,1% no 4º trimestre de 2016. Entre o 4ºT de 2015 e 4ºT de 2016, Portugal deverá registar uma queda de 0,2 p.p., registando uma taxa de desemprego de 11,9% no 4ºT de 2016. No final de 2015, apenas a Grécia continuará com taxa de desemprego acima dos 20%.
O relatório salienta que as condições de emprego têm vindo a melhorar nos países da OCDE e prevê que a taxa de emprego regressará aos níveis pré-crise em 2017, variando esta recuperação entre os países. A taxa de desemprego, apesar de ter vindo a baixar, vai manter-se em níveis superiores aos registados na pré-crise, e verifica-se que o desemprego de longo prazo tem vindo a diminuir a um ritmo inferior ao do desemprego total.
(Tabela: Eurostat)
(Gráficos: Eurostat)
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