Entre 25 de janeiro e 2 de fevereiro, uma equipa da Comissão Europeia (CE), em colaboração com o Banco Central Europeu (BCE), visitou Portugal no âmbito da terceira missão pós-programa de assistência económica e financeira.
Entre as conclusões, destaca-se o facto de as condições económicas e financeiras em Portugal se terem mantido praticamente inalteradas desde a conclusão da segunda missão.
Segundo a declaração, o crescimento do PIB real desacelerou no segundo semestre de 2015 em todos os componentes, sendo expectável que, no futuro, a atividade económica venha a expandir a um ritmo moderado, retida por pressões de desalavancagem no sector privado. A procura interna deverá ser o principal motor do crescimento. Quando às exportações líquidas, prevê-se que o seu contributo seja negativo devido ao crescimento das importações.
No que respeita ao défice orçamental, os elementos da missão externa preveem um valor superior a 3%. Estas entidades consideram que o esforço de consolidação do défice é insuficiente e que a dívida pública deverá manter a tendência descendente, embora a um ritmo inferior.
Documento Original PDF