No 2.º trimestre de 2015, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), ajustado de dias úteis, registou uma taxa de variação homóloga de 1,2% (4,5% no 1.º T de 2015). As duas principais componentes dos custos do trabalho são os custos salariais e os outros custos (por hora efetivamente trabalhada). Os custos salariais aumentaram 1,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior, e os outros custos aumentaram 0,2%.
Para o subgrupo de atividades económicas pertencentes às secções B a N (que abrangem, genericamente, o setor privado da economia) ocorreu um acréscimo homólogo do ICT de 2,4%. No subgrupo composto pelas restantes atividades económicas (secções O a S), que incluem maioritariamente, mas não exclusivamente, as atividades do sector público da economia, verificou-se um decréscimo homólogo do ICT de 0,3%.
Os dados disponíveis do Eurostat relativos ao 1.º trimestre de 2015 mostram que a variação do ICT para a UE28 foi de 2,5%. Acima da média situaram-se dezasseis países, destacando-se a Letónia com uma variação do ICT de 7,3%. Nove países registaram acréscimos homólogos inferiores aos da União Europeia, entre 0,2% (Bélgica) e 2,2% (Suécia). Portugal registou um acréscimo homólogo de 4,1% e o Chipre foi o único país a apresentar um decréscimo homólogo (-1,8%).
(Gráfico: INE)
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