A Execução Orçamental das Administrações Públicas revela que o saldo global, relativo ao período de janeiro a junho de 2015, apresenta um valor de -3 804,3 milhões de euros. Considerando o universo comparável (excluindo as novas Entidades Públicas Reclassificadas em 2015), o saldo foi de -3 783,1 milhões de euros, que compara com -4 175,1 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
A Administração Central arrecadou mais receitas fiscais até junho do que no período homólogo (3,7%, VHA), de 18 419,3 mil milhões de euros, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. A contribuir para esta evolução estiveram essencialmente os impostos indiretos, que aumentaram 6,2% (VHA).
Quanto à despesa da Administração Central, esta aumentou 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento da despesa da administração central deve-se principalmente ao aumento de juros da dívida (8,2%, VHA) e de investimento (39,5%, VHA).
No período em análise, a receita efetiva do Estado teve um aumento de 913,1 milhões de euros, enquanto a despesa efetiva aumentou 749,8 milhões de euros e a despesa primária aumentou 385,0 milhões de euros, face ao período homólogo.
A Execução Orçamental do Estado revela que, em junho de 2015, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 5 128,2 milhões de euros (5 291,5 milhões de euros em junho de 2014).
(Tabela: DGO)
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