A realização de Investigação & Desenvolvimento (I&D) aplicada ao mercado é essencial para a competitividade de um país, pois proporciona uma vantagem concorrencial para as empresas e maior valor acrescentado para a economia. Estas vantagens são complementadas pela existência de efeitos de alastramento positivos originados pela investigação e pelo conhecimento científico.
A relativa pequena dimensão do mercado e das empresas portuguesas, mesmo se parcialmente compensado pela aposta na internacionalização, limita a capacidade financeira para realizar os necessários investimentos em I&D e em tecnologia para melhorar processos de produção e produtos e serviços, e deste modo beneficiar do crescimento da produtividade (Jorgensson et al, 2008; Balasubramanian e Sivadasan, 2011).