No 3º trimestre de 2011, a necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 6,9% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 7,6% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu principalmente a redução da capacidade de financiamento das Famílias de 0,2 p.p. (3,4% do PIB) que o verificado no ano terminado no 2º trimestre de 2011 e o aumento da capacidade líquida de financiamento das Sociedades Financeiras para 3,1% do PIB (mais 0,4 p.p. que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou um diminuição da necessidade líquida de financiamento de 0,8 p.p. no ano acabado no 2º trimestre de 2011, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 8,0% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 3º trimestre de 2011 de 0,4 p.p. do PIB para 5,5%.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 165.492 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -0,3%. Esta variação deveu-se à diminuição de 1,2% dos rendimentos primários pagos com o exterior enquanto os rendimentos primários recebidos estabilizaram numa taxa de variação em cadeia de 0,1%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de -0,3%, superior à do PIB em 0,1 p.p., fixando-se em 166.867 milhões de euros.
No ano acabado no 3º trimestre de 2011, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,4 p.p. para 18,5% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,3 p.p. para 10,1% do PIB, o que levou à diminuição da Necessidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 6,9% do PIB.
No ano acabado no 3º trimestre de 2011, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram -2,0% e -1,1% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com -2,3% e -1,2% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.
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