No 2º trimestre de 2011, a Necessidade Líquida de Financiamento da Economia Portuguesa fixou-se em 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB) (ano acabado em cada trimestre para todos os dados), menos 0,4 pontos percentuais (p.p.) do que no trimestre anterior (8,2%). Para esta evolução contribuiu a redução da necessidade líquida de financiamento das Administrações Públicas e das Sociedades não Financeiras, para 8,8% do PIB e 6,2% do PIB, respectivamente, compensando desta forma a redução da capacidade de financiamento das Famílias e ISFLSF e das Sociedades Financeiras para 3,8% e 3,4% do PIB, pela mesma ordem.
No 2º trimestre de 2011, os Passivos da Economia Portuguesa (vis-à-vis com o Resto do Mundo) registaram uma variação de -5,1% do PIB, para a qual contribuíram as variações negativas de Numerário e Outros Depósitos (-11,9%), Títulos excepto Acções (-5,2%) e Acções e outras Participações (-1,8%). Inversamente, para o mesmo período, os Empréstimos registaram uma variação positiva de 13,6% do PIB.
No 2º trimestre de 2011, os Passivos das Sociedades não Financeiras registaram uma evolução positiva de 8,1%, para a qual contribuíram positivamente todos os instrumentos financeiros, destacando-se a variação de 3,4% respeitante a Outros Débitos e Créditos.