No 4º trimestre de 2010, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), excluindo a Administração Pública e corrigido dos dias úteis, registou uma taxa de variação homóloga de 4,1% (mais 3,0 p.p. do que a variação homóloga registada no 4º trimestre de 2009). Esta variação homóloga resultou de um aumento dos custos médios do trabalho (1,3%,VH) e de um decréscimo do número de horas efectivamente trabalhadas (2,7%,VH).
Por sectores da actividade económica, verifica-se que a maioria dos sectores apresentaram acréscimos superiores à média global (4,1%), com a excepção dos sectores de “Comércio por grosso e a Retalho” (1,9%) e de “Actividades de saúde humana e apoio social” que apresentaram acréscimos de 1,9% e 1,1%, respectivamente. Face ao mesmo período, verificou-se um decréscimo do ICT nas actividades de ”Alojamento e restauração” (2,1%) e de “Captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, gestão de resíduos e despoluição” (3,6%).
Por regiões, verifica-se que a Região Autónoma da Madeira e dos Açores e o Alentejo registaram acréscimos homólogos do ICT superiores à média global (4,1%), de 6,4%, 6,1% e 4,6%, respectivamente. A Região do Norte (3,9%), Lisboa (3,4%), e o Centro (2,0%), apresentaram acréscimos nas variações homólogas do ICT inferiores à média global. O Algarve registou um decréscimo homólogo do ICT de 3,0%.
Os dados disponíveis do Eurostat relativos ao 3º trimestre de 2010 mostram que, neste período, Portugal registou um crescimento homólogo do ICT (-0,3%) menor do que a UE27 (1,2%).
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Flache GEE: Indicadores
INE - Índice de Custo do Trabalho
- Data: 15-02-2011
- Mês: Fevereiro
- Ano: 2011