Segundo o INE, no 2º trimestre de 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu 0,9% em volume face ao período homólogo (variação em cadeia de -0,5% no 1º trimestre de 2011). A redução do PIB em termos homólogos esteve associada ao contributo negativo da Procura Interna (-5,7 p.p.), a qual foi atenuada pelo contributo positivo da Procura Externa Líquida (4,8 p.p.). As Exportações aumentaram 8,4% em volume e em termos homólogos e as Importações de Bens e Serviços diminuíram 5,4%.
No 2º trimestre de 2011, aumentou substancialmente a diferença entre Produto Interno Bruto a preços correntes (43.026 milhões de euros) e o Rendimento Nacional Bruto (40.455 milhões de euros) em 883 milhões de euros face ao trimestre anterior, em virtude da diminuição do saldo dos rendimentos primários. Em sentido contrário, a diferença entre o Rendimento Nacional Bruto e o Rendimento Disponível Bruto (40.809 milhões de euros) diminuiu, em relação ao 1º trimestre de 2011, no montante de 66 milhões de euros, em virtude da diminuição do saldo das transferências correntes.
No 2º trimestre de 2011, a Poupança Bruta da economia portuguesa fixou-se em 7,3% do PIB. Trata-se do valor mais baixo desde o início da série histórica (1º trimestre de 1995), inclusive. A Formação Bruta de Capital fixou-se em 17,2% do PIB, diminuindo 1,5 p.p. face ao trimestre anterior. Por sua vez, a Necessidade Líquida de Financiamento da economia portuguesa, registou um valor de 8,7% do PIB aumentando 1,3 p.p. face ao 1º trimestre de 2011.
A produtividade real do trabalho registou uma variação homóloga de 0,0% em virtude de variações homólogas quase idênticas do PIB (-0,9%) e do Emprego (-0,8%).
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