No 1º trimestre de 2011, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), excluindo a Administração Pública e corrigido dos dias úteis, registou uma taxa de variação homóloga de 0,9% (mais 1,0 p.p. do que a variação homóloga registada no 1º trimestre de 2010). Esta variação homóloga resultou de um aumento dos custos médios do trabalho (0,6%,VH) e de um decréscimo do número de horas efectivamente trabalhadas (-0,4%,VH).
Por sectores da actividade económica, verifica-se que todos os sectores com acréscimos homólogos apresentaram evoluções do ICT superiores à média global (0,9%). Face ao mesmo período, verificou-se um decréscimo do ICT nas actividades de ”Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (2,3%), de “Actividades financeiras e de seguros” (3,4%) e de "Captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, gestão de resíduos e despoluição” (11,2%).
Por regiões, verifica-se que a Região Autónoma dos Açores e da Madeira, o Algarve e Lisboa registaram acréscimos homólogos do ICT superiores à média global (0,9%), de 6,9%, 2,8%, 5,3% e 2,3%, respectivamente. A Região do Norte (0,1%), o Centro (1,7%) e o Alentejo (3,0%), apresentaram decréscimos nas variações homólogas do ICT.
Os dados disponíveis do Eurostat relativos ao 4º trimestre de 2010 mostram que, neste período, Portugal registou um crescimento homólogo do ICT (4,2%) superior ao da UE27 (2,0%).
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Flache GEE: Indicadores
INE - Índice de Custo do Trabalho
- Data: 16-05-2011
- Mês: Maio
- Ano: 2011