Em Maio de 2011, o valor da dívida directa do Estado totalizava 164.348 milhões de euros (95,2% do PIB), o que representa um aumento de 3,9% face ao final do mês anterior e um aumento de 17,2% face ao período homólogo.
Nota do IGCP
Início do Programa de Assistência Financeira Em Maio, a República portuguesa contratou os primeiros empréstimos ao abrigo do Programa de Assistência Financeira acordado com a UE e o FMI:
1. Emissão EUR 1,750 milhões a 10 anos por parte do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF), com uma taxa de juro anual de 5,65%, que resulta da soma da taxa a que o MEEF emitiu no mercado (3,5%) com um spread de 215 pontos base. A taxa é fixa durante os 10 anos do empréstimo, que será reembolsado duma só vez na data de maturidade.
2. Emissão de SDR 5,611 milhões (equivalente a EUR 6,308 milhões na data de emissão) por parte do FMI. O empréstimo do FMI é amortizado em 12 parcelas iguais, a serem reembolsadas semestralmente a partir do 54º mês (4,5 anos) após o início do empréstimo, sendo a maturidade final do empréstimo 10 anos e a maturidade média 7,25 anos. A taxa de juro é variável e está indexada à taxa fixada semanalmente pelo FMI para os empréstimos em SDR (que tem por base um cabaz constituído pelas taxas Eurepo 3m, US Tbills 3m, UK Tbills 3m e JP Tbills 3m). Na semana com início em 20 de Junho, esta taxa estava fixada em 0,58%. A esta taxa acresce um spread que varia entre 100 e 400 pontos base, consoante o total de financiamento disponibilizado pelo FMI e o prazo que decorreu desde o início do programa. Para o primeiro período de pagamento de juros, o spread será de 193 pontos base.
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