No 3º trimestre de 2012, a necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 0,7% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 2,1% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 5,9% (mais 0,9 p.p. do que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 0,1 p.p. no ano acabado no 3º trimestre de 2012, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 3,5% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 3º trimestre de 2012 de 0,6 p.p. para 3,7% do PIB. As Sociedades Financeiras registaram uma registou uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,2 p.p., passando de 0,8% do PIB no 2º trimestre de 2012 para 0,6% do PIB no 3º trimestre de 2012.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 162.870 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -0,4%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de -0,4%, superior à do PIB em 0,2 p.p., fixando-se em 164.508 milhões de euros.
No ano acabado no 3º trimestre de 2012, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,6 p.p. para 15,8% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,6 p.p. para 13,1% do PIB, o que levou à diminuição da Necessidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 0,7% do PIB.
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