No 4º trimestre de 2011, a necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 5,19% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 6,5% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias em para 4,2% (mais 0,1 p.p. do que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 3,7 p.p. no ano acabado no 4º trimestre de 2011, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 4,2% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 4º trimestre de 2011 de 0,3 p.p. do PIB para 4,8%. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição de 2,8 p.p., passando de 2,5% do PIB no 3º trimestre de 2011 para -0,2% do PIB no 4º trimestre de 2011.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 164.901 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -1,0%. Esta variação deveu-se à diminuição de 11,0% dos rendimentos primários recebidos com o exterior enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -6,0%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de -1,0%, inferior à do PIB em 0,2 p.p., fixando-se em 166.364 milhões de euros.
No ano acabado no 4º trimestre de 2011, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 1,3 p.p. para 17,3% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,2 p.p. para 10,8% do PIB, o que levou à diminuição da Necessidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 5,1% do PIB.
No ano acabado no 4º trimestre de 2011, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram -1,5% e -0,8% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com -1,8% e -1,0% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.
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