No 2º trimestre de 2012, a necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 2,0% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 4,2% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 5,2% (mais 0,2 p.p. do que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 0,8 p.p. no ano acabado no 2º trimestre de 2012, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo -3,7% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 2º trimestre de 2012 de 0,3 p.p. do PIB para -4,0%. As Sociedades Financeiras registaram uma capacidade de financiamento, passando de -0,4% do PIB no 1º trimestre de 2012 para 0,5% do PIB no 2º trimestre de 2012.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 163.419 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -0,4%. Esta variação deveu-se ao aumento de 4,8% dos rendimentos primários recebidos do exterior, enquanto que os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -11,8%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou uma taxa de variação em cadeia de -0,3%, superior à do PIB em 0,9 p.p., fixando-se em 165.022 milhões de euros.
No ano acabado no 2º trimestre de 2012, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,5 p.p. para 16,4% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 1,5 p.p. para 12,7% do PIB, o que levou à diminuição da Necessidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 2% do PIB.
No ano acabado no 2º trimestre de 2012, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram -2,2% e -2,0% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com -1,3% e -0,9% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.
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