No 1º trimestre de 2018, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,2% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 1,2% no ano acabado no trimestre anterior.
Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 1,3% (menos 0,1 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 2,3 p.p. no ano acabado no 1º trimestre de 2018 relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo -0,7% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 1º trimestre de 2018 de 0,2 p.p. para -1,4% do PIB. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 2,1 p.p., passando de 4,0% do PIB no 4º trimestre de 2017 para 1,9% do PIB no 1º trimestre de 2018.
Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP fixou-se em -0,9% do PIB no 1º trimestre de 2018.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 190.439 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,0%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 0,8%, superior à do PIB em 0,1 p.p., fixando-se em 193.380 milhões de euros.
No 1º trimestre de 2018, a Formação Bruta da Capital da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,3 p.p. para 16,6% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,2 p.p. para 16,9% do PIB, o que levou à estabilização da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior em 1,2% do PIB.
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