No 1º trimestre de 2012, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), excluindo a Administração Pública e corrigido dos dias úteis, registou uma taxa de variação homóloga de 1,4% (mais 3,1 p.p. do que a variação homóloga registada no 4º trimestre de 2011). Esta variação homóloga resultou de um aumento dos custos médios do trabalho (0,5%,VH) superior ao do número de horas efetivamente trabalhadas (-0,9%,VH).
Por setores da atividade económica, verificou-se um acréscimo do ICT nas seguintes actividades: ”Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (0,4%), “Educação” (1,0%), “Construção” (2,3%), “Actividades de saúde humana e apoio social” (2,4%), “Indústrias transformadoras” (3,2%) e “Transportes e armazenagem” (4,8%). Face ao mesmo período, verificou-se um decréscimo homólogo do ICT nas actividades de “Comércio por grosso e a retalho” (-0,4%), “Atividades financeiras e de seguros” (-1,6%), “Alojamento e restauração” (-1,8%) e “Indústrias extrativas” (-4,6%). Também em igual período, "Captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, gestão de resíduos e despoluição” registou uma variação nula.
Por regiões NUTS II, a Região Autónoma da Madeira, a região do Alentejo e do Norte apresentaram acréscimos homólogos do ICT superiores à média global (1,4%), de 4,8%, 2,5% e 1,5%, respetivamente. A Região Autónoma dos Açores, a região Lisboa, Algarve e Centro verificaram um acréscimo homólogo do ICT inferior à média global de 0,5%, 0,9%, 0,4% e 0,2%, respetivamente.
Os dados disponíveis do Eurostat relativos ao 4º trimestre de 2011 mostram que, neste período, Portugal registou uma variação homóloga do ICT (-1,7%) inferior à da UE27 (2,7%).
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