No 1º trimestre de 2012, a necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 3,9% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 5% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 5,1% (mais 0,7 p.p. do que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou um aumento ligeiro da necessidade líquida de financiamento de 0,1 p.p. no ano acabado no 1º trimestre de 2012, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 4,3% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 1º trimestre de 2012 de 0,5 p.p. do PIB para 4,2%. O sector das Sociedades Financeiras registou uma estabilização da necessidade líquida de financiamento em 0,5% do PIB no 1º trimestre de 2012.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 164.571 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -0,1%. Esta variação deveu-se à diminuição de 7,9% dos rendimentos primários recebidos do exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -5,0%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de -0,1%, valor igual à do PIB, fixando-se em 166.149 milhões de euros.
No ano acabado no 1º trimestre de 2012, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,5 p.p. para 16,9% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,6 p.p. para 11,5% do PIB, o que levou à diminuição da Necessidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 3,9% do PIB.
No ano acabado no 1º trimestre de 2012, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram -1,5% e -1,0% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com -1,4% e -0,8% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.
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