No 4º trimestre de 2011, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), excluindo a Administração Pública e corrigido dos dias úteis, registou uma taxa de variação homóloga de -1,7% (menos 5,8 p.p. do que a variação homóloga registada no 4º trimestre de 2010). Esta variação homóloga resultou de um aumento dos custos médios do trabalho (2,0%,VH) e de um aumento do número de horas efectivamente trabalhadas (3,8%,VH). Por sectores da actividade económica, verificou-se um acréscimo do ICT nas seguintes actividades: “Indústrias transformadoras” (0,3%), “Captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, gestão de resíduos e despoluição” (0,9%), “Indústrias extractivas” (1,1%) e “Atividades de saúde humana e de apoio social” (2,7%). No período em análise, verificou-se um decréscimo homólogo do ICT nas seguintes actividades: "Construção” (-3,9%), “Alojamento e restauração” (-3,5%), “Comércio por grosso e a retalho” (-3,2%), “Transportes e armazenagem” (-3,0%), “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (-1,5%), “Atividades financeiras e de seguros” (-1,0%) e “Educação” (-0,7%). Por regiões NUTS II, o Algarve, Norte e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira apresentaram acréscimos homólogos do ICT de 0,8%, 1,0%, 1,1% e 2,5%, respectivamente. As Regiões do Alentejo, Lisboa e Centro apresentaram variações homólogas negativas do ICT de 7,6%, 2,2% e 2,0%, respetivamente. Os dados disponíveis do Eurostat relativos ao 3º trimestre de 2011 mostram que, neste período, Portugal registou uma variação homóloga do ICT (0,8%) inferior à da UE27 (2,6%).
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