No 4º Trimestre de 2017, o excedente externo de bens e serviços fixou-se em 1,4% do PIB, o que compara com 0,9% no trimestre anterior e 1,0% no trimestre homólogo.
Relativamente à evolução homóloga do VAB dos setores de atividade e ao seu contributo para a variação do PIB:
• o VAB da Indústria aumentou, apresentando um crescimento de 4,3%, contribuindo com 0,5 p.p. para a variação homóloga do PIB; • o VAB do ramo da Construção cresceu 5,7%, contribuindo com 0,2 p.p. para a variação homóloga do PIB;
• o VAB do ramo Outras Atividades de Serviços apresentou uma expansão de 1,1% tendo o seu contributo para a variação do PIB sido 0,3 p.p.;
• o VAB dos ramos Comércio e Reparação de Veículos e Alojamento e Restauração, apresentou um crescimento de 3,5%, contribuindo com 0,7 p.p. para a variação homóloga do PIB;
• o VAB dos ramos de Transportes e Armazenagem, Atividades de Informação e Comunicação apresentou um decréscimo de 0,8%, contribuindo com -0,1 p.p. para a variação homóloga do PIB;
• o VAB do ramo Energia, Água e Saneamento apresentou um decréscimo de 2,2% tendo o seu contributo para a variação do PIB sido -0,1 p.p.;
• o VAB do ramo da Agricultura, Silvicultura e Pescas cresceu 5,3% contribuindo para a variação do PIB com 0,1 p.p.;
• finalmente, o VAB dos ramos das Atividades Financeiras, de Seguros e Imobiliárias apresentou um crescimento de 0,5%, tendo contribuído com 0,1 p.p. para a variação do PIB total.
A produtividade real do trabalho registou uma variação homóloga de -0,8%, enquanto o Emprego aumentou 3,2% em relação ao trimestre homólogo.
Nota: O INE informa que a nova informação de base implicou revisões nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB a partir de 2016. São de destacar: as revisões dos dados da Balança de Pagamentos com implicações nos fluxos de comércio internacional de serviços desde 2016; nova informação relativa ao consumo público para o ano 2017; e nova informação sobre os deflatores das exportações e importações de bens para o 4º trimestre de 2017. Em consequência, a variação anual do PIB em 2016, em volume, foi revista de 1,5% para 1,6%, verificando-se ainda uma revisão em alta do PIB nominal. Esta revisão não se distribuiu de forma homogénea ao longo dos trimestres.
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