A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas (que incluem o universo da Administração Central, Regional e Local e a Segurança Social), relativo ao período de janeiro a setembro de 2017, apresenta um valor de -569,5 milhões de euros, o que compara com -2.860,0 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
No que respeita à Administração Central e Segurança Social, as receitas aumentaram 4,1% face ao período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direcção Geral do Orçamento. Entre janeiro e setembro, a Administração Central e Segurança Social arrecadou um valor superior de receitas fiscais do que no período homólogo (5,3%, VHA), totalizando 31.770,4 milhões de euros. A contribuir para esta evolução estiveram os impostos directos (6,3% VHA) e os impostos indirectos (4,6% VHA).
Quanto à despesa efectiva da Administração Central e Segurança Social, esta diminuiu 0,9% em relação ao mesmo período do ano anterior (VHA), tendo a despesa primária diminuído 1,2%. A variação da despesa primária é resultado, sobretudo, do efeito das despesas relativas ao 13.º mês estarem a ser objeto de pagamento por duodécimos com impacto no menor crescimento das despesas com pessoal e na contracção da despesa com pensões (associada também ao efeito acima descrito) e prestações de desemprego, e, em menor grau, pela redução dos encargos com as concessões rodoviárias.
A Execução Orçamental revela que, em setembro de 2017, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 2.938,1 milhões de euros (4.946,3 milhões de euros no período homólogo). No período em análise, a receita efetiva do Subsector Estado foi de 33.652,1 milhões de euros (32.331,4 milhões de euros no período homólogo), enquanto a despesa efectiva foi de 36.590,1 milhões de euros (37.277,7 milhões de euros no período homólogo).
(Tabela: DGO)
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