Data: 21-12-2018
Mês: Dezembro
Ano: 2018

No 3º trimestre de 2018, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 0,5% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 0,7% no ano acabado no trimestre anterior.

Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 0,4% (menos 0,4 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 3º trimestre de 2018 em 0,7 p.p. do PIB para 1,9%. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição da capacidade líquida de financiamento em 0,2 p.p., passando de 2,1% do PIB no 2º trimestre de 2018 para 1,9% do PIB no 3º trimestre de 2018.

O sector das Administrações Públicas registou uma variação do financiamento líquido de 1,0 p.p., passando de uma situação de necessidade de financiamento de 1,0% do PIB para uma situação de equilíbrio no ano acabado no 3º trimestre de 2018, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 0,0% do PIB.

Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP situou-se em 3 082,2 milhões de euros no 3º trimestre de 2018, correspondente a 6,0% do PIB. No conjunto dos três primeiros trimestres de 2018, o saldo global das AP fixou-se em 1 111,2 milhões de euros, representando 0,7% do PIB (-3,2% em igual período do ano anterior).



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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 193.967 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 0,7%. O crescimento do RNB inferior ao do PIB foi determinado pelo agravamento do saldo negativo dos rendimentos de propriedade com o exterior, com os rendimentos pagos e recebidos a registarem taxas de variação de 5,9% e 4,5%, respetivamente. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 0,7%, inferior à do PIB em 0,2 p.p., fixando-se em 197.026 milhões de euros.

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No 3º trimestre de 2018, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,2 p.p. para 17,3% do PIB e a Poupança Bruta registou uma descida de 0,1 p.p. para 16,8% do PIB, o que levou à diminuição da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 0,5% do PIB.

 

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