Segundo o Banco de Portugal, no 3º trimestre de 2018, a rendibilidade bruta do ativo (EBITDA^2 / total do ativo) das empresas não financeiras situou-se em 8,1%, valor superior em 0,2 p.p. aos 7,9% registados no trimestre anterior. A rendibilidade aumentou nos setores das sedes sociais (0,8 p.p.), dos transportes e armazenagem (0,2 p.p.), das indústrias (0,1 p.p.), do comércio (0,1 p.p.) e dos outros serviços (0,1 p.p.). Pelo contrário, os setores da eletricidade e da construção apresentaram reduções de 0,1 p.p.
A autonomia financeira (capital próprio / total do ativo) fixou-se em 37,9% no 3º trimestre de 2018, o que corresponde a um aumento de 1,6 p.p. em relação ao final de 2017. O peso dos financiamentos obtidos no total do ativo reduziu-se em 1,4 p.p. no mesmo período, fixando-se em 34,2% no 3º trimestre do ano (Gráfico 1).
O custo do financiamento (juros suportados / financiamentos obtidos) foi de 2,9% no 3º trimestre de 2018, valor igual ao registado no trimestre anterior e 0,2 p.p. abaixo do verificado no período homólogo. O rácio de cobertura de juros suportados (EBITDA / juros suportados) situou-se em 8,0, o que representa um aumento de 0,4 relativamente ao trimestre anterior e de 1,5 em relação ao período homólogo (Gráfico 2).
(Gráficos: Banco de Portugal)
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