O Banco de Portugal publica hoje as estatísticas das empresas da central de balanços relativas ao 2º trimestre de 2016.
Segundo o Banco de Portugal, no 2º trimestre de 2017, a rendibilidade bruta do ativo (EBITDA / total do ativo) das empresas não financeiras situou-se em 7,2%, valor superior aos 7,0% registados no final de 2016 e aos 6,9% do trimestre homólogo. Em comparação com o final de 2016, a rendibilidade aumentou ou estabilizou na generalidade dos sectores de atividade, com excepção da electricidade e do comércio, que verificaram reduções de 0,5 e de 0,1 pontos percentuais (p.p.) para 8,3% e 7,1%, respectivamente.
A autonomia financeira das empresas não financeiras (capital próprio / total do ativo) fixou-se em 36,0%, o que corresponde a um aumento de 0,4 p.p. face ao final de 2016. O peso dos financiamentos obtidos no total do activo passou de 36,7% para 36,4% no 2º trimestre do ano.
O custo do financiamento das empresas não financeiras (juros suportados / financiamentos obtidos) foi de 3,2%, valor inferior aos registados no trimestre homólogo (3,5%) e no final de 2016 (3,4%).
O rácio de cobertura de juros suportados (EBITDA / juros suportados) situou-se em 6,1, o que representa um aumento de 0,9 relativamente ao 2º trimestre de 2016 e de 0,5 face ao final do mesmo ano. A pressão financeira, medida pelo inverso daquele rácio, apresentou uma descida neste trimestre para a quase totalidade dos sectores de atividade, quando comparada com a do trimestre anterior e com o final de 2016.
(Gráficos: Banco de Portugal)
Documento Original PDF