Data: 21-02-2019
Mês: Fevereiro
Ano: 2019

No final de 2018, o endividamento do Sector Não Financeiro situava-se em 716,1 mil milhões de euros, dos quais 317,0 mil milhões respeitavam ao Sector Público e 399,1 mil milhões ao Sector Privado. No Sector Privado, 257,5 mil milhões de euros são respeitantes às Empresas privadas e 141,5 mil milhões de euros aos Particulares.

Relativamente ao final de 2017, o endividamento do Sector Não Financeiro diminuiu 0,7 mil milhões de euros (-0,1% VH), fruto de um acréscimo de 4,8 mil milhões de euros no endividamento do Sector Público (1,5% VH) e de uma redução de 5,5 mil milhões de euros no endividamento do Sector Privado (-1,4% VH). Ao nível do Sector Privado, observou-se a redução do endividamento das Empresas em 6,2 mil milhões de euros (-2,4% VH) e o aumento do endividamento dos Particulares em 0,7 mil milhões de euros (0,5% VH).

 

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A subida do endividamento do sector público refletiu-se no aumento do financiamento concedido pelo sector financeiro, pelas próprias administrações e pelos particulares. Este aumento foi parcialmente compensado pela diminuição do financiamento concedido pelo exterior e pelas empresas.

No sector privado, observou-se o decréscimo do endividamento das empresas privadas em 6,2 mil milhões de euros. Este decréscimo traduziu-se, sobretudo, na redução do endividamento face às empresas, ao sector financeiro e aos particulares, parcialmente compensado pelo aumento do financiamento externo. Por sua vez, o endividamento dos particulares aumentou 0,7 mil milhões de euros, destacando-se o incremento do endividamento externo, fruto de operações de cessão de crédito por parte de instituições financeiras residentes a entidades não residentes.

 

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Nota: O endividamento do sector não financeiro compreende as posições em final de período das sociedades não financeiras, administrações públicas e particulares (incluindo estes últimos as famílias, os empresários em nome individual e as instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias), referentes a passivos sob a forma de empréstimos, títulos de dívida (valor nominal) e créditos comerciais. No caso da administração central incluem-se ainda os certificados de aforro, certificados do Tesouro e outras responsabilidades do Tesouro.

 

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