No 3º trimestre de 2016, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 0,9% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 0,8% no ano acabado no trimestre anterior.
Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 0,8% (mais 0,2 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou um aumento da necessidade líquida de financiamento de 0,1 p.p. no ano acabado no 3º trimestre de 2016, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 3,6% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou uma estabilização da capacidade de financiamento no 3º trimestre de 2016 em 0,4%. As Sociedades Financeiras registaram igualmente uma estabilização da capacidade líquida de financiamento, registando 3,3% do PIB no 3º trimestre de 2016.
Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das Administrações Públicas fixou-se em -1,7% do PIB no 3º trimestre de 2016 (-1,1% no trimestre homólogo).
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 178.526 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 0,5%. Esta variação deveu-se à diminuição de 4,6% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -0,3%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 0,4%, inferior à do PIB em 0,3 p.p., fixando-se em 180.730 milhões de euros.
No 3º trimestre de 2016, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,3 p.p. para 14,8% do PIB e a Poupança Bruta registou uma descida de 0,3 p.p. para 14,7% do PIB, o que levou ao aumento da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 0,9% do PIB.
Documento Original PDF