A forma como o rendimento e a riqueza são distribuídos pela sociedade determina até que ponto os indivíduos têm acesso igual aos bens e serviços produzidos pela economia nacional.
Um indicador importante da distribuição do rendimento é o rácio entre o rendimento total recebido por 20% da população com mais rendimento e o rendimento recebido por 20% da população com menos rendimento, ou seja o rácio de distribuição do quintil de rendimento.
Em 2017, este rácio era de 5,1 na União Europeia (UE28), de 5,1 na Zona Euro e de 5,7 em Portugal. Em 2018, o rácio em Portugal foi 5,22 (ainda não há dados disponíveis para a UE28 e para a Zona Euro).
Nos Estados-Membros da UE, com base nesta medida, a República Checa e a Eslovénia registaram os valores mais baixos de desigualdade de rendimento em 2017 (3,4). Estes foram seguidos por outros três Estados-Membros com rácios inferiores a 4,0: Finlândia (3,5), Eslováquia (3,5) e Bélgica (3,8). Em contrapartida, as desigualdades de rendimento foram muito mais elevadas (acima de 6,0) na Grécia (6,1), Letónia (6,3), Roménia (6,5), Espanha (6,6), Lituânia (7,3) e Bulgária (8,2).
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