Data: 24-09-2019
Mês: Setembro
Ano: 2019

De acordo com o INE, a necessidade de financiamento da economia situou-se em 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano terminado no 2º trimestre de 2019 (no 1º trimestre de 2019 o saldo tinha sido positivo em 0,5% do PIB). Na origem da ligeira redução esteve o agravamento do saldo negativo nas transações de bens e serviços com o exterior, com as importações a crescerem mais que as exportações (1,0% e 0,3%, respetivamente).

A capacidade de financiamento das Famílias diminuiu 0,4 p.p. para 1,0% do PIB no 2º trimestre de 2019.

O saldo das sociedades não financeiras agravou-se (em consequência sobretudo da aceleração do investimento) em 0,4 p.p., fixando-se em -4,0% do PIB no 2º trimestre, enquanto a capacidade de financiamento das Sociedades Financeiras aumentou de 2,9% para 3,2% do PIB.

As Administrações Públicas registaram um excedente de 0,2% do PIB no ano terminado no 2º trimestre de 2019, o que compara com -0,2% no trimestre anterior. Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP foi negativo no 2º trimestre de 2019, situando-se em -1,6% do PIB, o que compara com -3,2% em igual período do ano anterior. No conjunto do 1º semestre de 2019, o saldo das AP foi -0,8% (-2,2% em igual período do ano anterior).

 

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(Gráfico: INE)

Os resultados apresentados pelo INE correspondem à versão preliminar das Contas Trimestrais por Setor Institucional (CTSI) do 2º trimestre de 2019, consistentes com a base 2016 das Contas Nacionais Portuguesas, hoje apresentada. Por esse motivo e devido à apropriação de informação adicional para compilação da conta anual final de 2017 e provisória de 2018, as revisões nos resultados face à divulgação anterior são maiores que o habitual. Para mais informação sobre a mudança de base e as revisões subjacentes, ver o destaque relativo aos resultados anuais também hoje apresentado.

 

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