De acordo com o Eurostat, a Carga Fiscal, constituída pela soma dos impostos e das contribuições sociais líquidas em percentagem do PIB, na União Europeia (UE) situou-se em 40,3% em 2018, ligeiramente acima dos 40,2% em 2017. Na Zona Euro situou-se nos 41,7% (41,5% em 2017), dos quais 13,3 são impostos sobre produtos e importações, 13,0 são impostos sobre os rendimentos e riqueza e 15,2 são contribuições sociais líquidas.
Em Portugal, a Carga Fiscal situou-se em 37,2% (36,5% em 2017), dos quais 15,4 são impostos sobre produtos e importações, 10,1 são impostos sobre os rendimentos e riqueza e 11,7 são contribuições sociais líquidas. Este valor é o mais elevado desde que Eurostat reporta estes dados (1995). O anterior recorde tinha sido fixado em 2013 nos 37,1%.
Entre os Estados Membros, os que se destacaram com maiores rácios de Carga Fiscal em 2018 foram a França (48,4%), Bélgica (47,2%), Dinamarca (45,9%), Suécia (44,4%), Áustria (42,8%), Finlândia (42,4%) e Itália (42,0%). Em contrapartida a Irlanda (23,0%), Roménia (27,1%), Bulgária (29,9%), Lituânia (30,5%) e Letónia (31,4%) apresentaram os rácios mais baixos.
Comparando com 2017, os maiores aumentos verificaram-se no Luxemburgo (1,6 p.p.), Roménia (1,3 p.p.) e Polónia (1,1 p.p.) e as maiores reduções verificaram-se na Dinamarca (-0,9 p.p.), Hungria (-0,8 p.p.) e Finlândia (-0,7 p.p.).
(Gráficos: Eurostat)
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