De acordo com o INE, existiam 6.825 filiais de empresas estrangeiras em Portugal, que empregavam cerca de 487 mil pessoas, representando, respetivamente, 1,7% e 15,7% do total das sociedades não financeiras, em 2018. As filiais de empresas estrangeiras empregavam, em média, 71 pessoas por empresa, valor muito superior ao registado nas sociedades nacionais que empregavam em média apenas cerca de 8 pessoas.
Em 2018, o VAB das filiais estrangeiras em Portugal atingiu 22,0 mil milhões de euros, aumentando 4,8%, abaixo do crescimento observado nas sociedades nacionais (+5,9%).
Em 2018, 80,1% das filiais estrangeiras e 77,9% do VAB por elas gerado correspondia a filiais cujas entidades de controlo eram oriundas do continente europeu, seguindo-se o continente americano, com 13,7% e 15,3% do VAB.
O país de origem do controlo de capital com maior peso em termos do número de filiais foi a Espanha, com 22,1%.
Em termos de VAB, o país predominante foi a França, com mais de 5 mil milhões de euros (peso de 24,7%). Os países Extra-UE, exceptuando os Estados Unidos, contribuíram com 16,6% do número de filiais e com 13,7% do VAB.
A produtividade aparente do trabalho das filiais estrangeiras foi, em média, superior à das sociedades nacionais em cerca de 18,1 mil euros.
A remuneração mensal por pessoa ao serviço remunerada das filiais de empresas estrangeiras, em 2018, foi de 1 354 euros, o valor mais elevado desde 2010.
Em termos da comparação internacional, verifica-se que, para o ano de 2016 (último ano com dados disponíveis), o peso do VAB das filiais estrangeiras em Portugal era 24,0%, um pouco abaixo da média europeia (24,9%).
(Tabela: INE)
(Gráficos: INE)
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