De acordo com o Eurostat, as despesas de proteção social na União Europeia (UE) situaram-se em 27,9% do PIB em 2017, ligeiramente abaixo dos 28,0% em 2016. Em 2017, as duas principais fontes de financiamento foram as contribuições sociais (55% do total das receitas) e os impostos do sector público (40% do total das receitas).
Em Portugal as despesas de proteção social situaram-se em 24,6% do PIB em 2017, ligeiramente abaixo dos 25,1% em 2016.
A média da UE continuou a ocultar grandes disparidades entre os Estados-Membros. Em 2017, os maiores valores em percentagem do PIB registaram-se em França (34%), Dinamarca (32%), Finlândia (31%), a Alemanha (30%) e Áustria, Holanda, Itália, Bélgica e Suécia (todos com 29%). Em contrapartida, os menores valores de despesas com proteção social registaram-se na Roménia (14%), Letónia, Irlanda e Lituânia (todos com 15%), Estónia e Malta (ambos 16%), Bulgária (17%), Eslováquia e Hungria (ambos 18%), Chipre e Chéquia (ambos 19%).
Em média, na UE, a despesa com idosos e sobreviventes representou 45,8% do total dos benefícios sociais em 2017 e constituía a maior parte da despesa em proteção social em quase todos os Estados-Membros. Este valor foi mais elevado na Grécia (63%), Portugal e Itália (ambos 58%), Roménia e Chipre (56%), enquanto na Irlanda foi o mais baixo (34%), seguida da Alemanha e Dinamarca (39%) e Luxemburgo (40%).
A despesa com a proteção na doença, cuidados de saúde e incapacidade representou, em média, 37,1% do total das despesas de proteção social na EU em 2017.
A despesa com a proteção para a família e para as crianças representou em média 8,7% do total, a despesa com o desemprego representou 4,4% e a despesa com a habitação e exclusão social representou 4,0%.
(Tabela Eurostat)
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