O INE divulgou hoje a publicação “Diversidade territorial em Portugal”. Esta publicação analisa as dinâmicas territoriais centradas em Qualificação territorial, Qualidade de vida e coesão e Crescimento e competitividade. No caso desta publicação incidem, respetivamente, na Diversidade territorial do uso e ocupação do solo, na Acessibilidade territorial à educação e na Diferenciação territorial do mercado da habitação.
A diversidade territorial do uso e ocupação do solo
Em 2015, as principais classes de uso e ocupação do solo de Portugal continental apresentavam níveis de concentração territorial diferenciados, sendo a concentração mais intensa em classe que ocupavam menos superfície territorial (zonas húmidas, os espaços descobertos ou de vegetação esparsa e os corpos de água) e menos intensa nas classes caracterizadas por uma maior extensão de superfície do Continente, como as áreas florestais e as áreas agrícolas.
(Quadro: INE)
A acessibilidade territorial à educação
Num contexto de diminuição do número total de estabelecimentos de ensino não superior, a oferta privada aumentou de 15% para 31%, entre os anos letivos 1999/2000 e 2016/2017.
A diferenciação territorial do mercado da habitação
Três municípios destacam-se como mais caros face ao resto do País: Lisboa, Cascais e Oeiras.
Verifica-se a aparente sobrevalorização dos valores de arrendamento, face aos valores dos preços da habitação, na maioria dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa, na maioria dos municípios da Área Metropolitana do Porto e, de uma forma geral nos municípios com mais de 100 mil habitantes. Diversamente, nota-se uma subvalorização relativa das rendas na generalidade dos municípios do Algarve.
(Gráfico: INE)
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