De acordo com o INE, a capacidade de financiamento da economia situou-se em 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, o que compara com 1,2% em 2018. O PIB nominal aumentou 3,9%, taxa inferior ao crescimento de 4,0% do Rendimento Nacional Bruto e do Rendimento Disponível Bruto, verificando-se uma redução do saldo dos rendimentos primários com o Resto do Mundo.
Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias de 1,9% em 2018 para 1,6% em 2019. O sector das Administrações Públicas registou uma variação do financiamento líquido de 0,6 p.p., passando de uma situação de necessidade para uma situação de capacidade de financiamento, de -0,4% do PIB em 2018 para 0,2% do PIB em 2019. O sector das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento em 2019 de 0,6 p.p. do PIB para -3,4%. As Sociedades Financeiras registaram uma registou uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,1 p.p., passando de 2,5% do PIB em 2018 2018 para 2,4% do PIB em 2019.
No 4º trimestre de 2019, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 0,8% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do PIB, o que compara com 0,6% no ano acabado no trimestre anterior.
Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias em 0,1 p.p.. O sector das Administrações Públicas registou uma variação do financiamento líquido de 0,3 p.p., passando de uma situação de necessidade para uma situação de capacidade de financiamento no ano acabado no 4º trimestre de 2019, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior. O sector das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 4º trimestre de 2019 de 0,2 p.p. do PIB. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,2 p.p..
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 207.239 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,0%. Esta variação deveu-se ao aumento de 3,1% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -0,5%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 1,0%, inferior à do PIB em 0,1 p.p., fixando-se em 212.045 milhões de euros.
No 4º trimestre de 2019, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,1 p.p. para 18,9% do PIB e a Poupança Bruta manteve-se em 18,8% do PIB, o que levou ao aumento da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior de 0,6% para 0,8% do PIB.
No 4º trimestre de 2019, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram 1,4% e -0,4% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com 2,5% e 0,7% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.
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