Em março de 2020, o valor mediano de avaliação bancária da habitação no total do país fixou-se em 1.110 euros/m2, o que corresponde a uma diminuição de 0,1% face ao mês anterior e a um aumento de 10,3% em termos homólogos. Esta descida mensal é a primeira registada desde fevereiro de 2016.
No mesmo mês, o valor mediano da avaliação bancária dos Apartamentos foi de 1.209 euros/m2, registando um aumento de 0,1% em relação ao mês anterior e um aumento de 11,7% em relação ao período homólogo. O valor mediano da avaliação bancária das Moradias fixou-se em 923 euros/m2, diminuindo 0,5% face ao mês precedente e aumentando 5,1% em termos homólogos.
Numa análise regional (NUTS II), registaram-se as seguintes variações em cadeia: Norte (-0,2%); Centro (-0,6%); Lisboa (0,2%); Alentejo (-1,7%); Algarve (1,2%); Região Autónoma dos Açores (1,3%) e Região Autónoma da Madeira (2,2%). Em termos homólogos, verificaram-se as seguintes variações: Norte (10,0%); Centro (6,2%); Lisboa (12,1%); Alentejo (1,8%); Algarve (8,0%); Região Autónoma dos Açores (7,2%) e Região Autónoma da Madeira (7,5%).
O INE apresenta hoje uma nova série do Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação. As principais alterações implementadas face à série anterior são:
- a substituição do valor médio, anteriormente obtido pela média geométrica dos valores observados, pelo valor mediano de avaliação bancária, complementado pela divulgação do valor para o 1º e 3º quartil da distribuição de valores observados;
- a substituição da Área útil pela Área bruta como referência para o cálculo do indicador. Esta alteração tem como consequência que o valor por m2 seja agora forçosamente menor visto que a área de referência passou a ser maior. Eliminou-se dessa forma alguma ambiguidade associada à identificação de área útil;
As alterações visaram, entre outros aspetos, promover a comparabilidade com outros indicadores sobre o mercado habitacional, produzidos pelo INE. Esta série inicia-se em janeiro de 2011.
Nota do INE: Esta informação, respeitante a março, já deverá refletir parcialmente efeitos da pandemia COVID-19.
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