De acordo com o INE, a remuneração bruta mensal média por trabalhador (posto de trabalho) registou um acréscimo homólogo de 3,2% no 1º trimestre de 2020, passando de 1153 euros em março de 2019 para 1189 euros em março de 2020. Esta variação corresponde a uma aceleração, de 0,5 pontos percentuais (p.p.), do crescimento observado em dezembro de 2019 (2,7%).
A remuneração bruta regular mensal média por trabalhador, que exclui, entre outras componentes salariais, os subsídios de férias e de Natal e tem, por isso, um comportamento menos sazonal3, também registou um acréscimo homólogo de 3,2%, passando de 1036 euros em março de 2019 para 1069 euros em março de 2020. Esta componente registou igualmente uma aceleração do crescimento em relação a dezembro de 2019 (mais 0,6 p.p.).
A remuneração bruta base mensal média por trabalhador, que inclui apenas a remuneração base, registou um acréscimo homólogo de 3,2%, passando de 974 euros em março de 2019 para 1005 euros em março de 2020. Esta foi a componente que registou a maior aceleração do crescimento em relação a dezembro de 2019 (mais 0,7 p.p.)
Estes resultados dizem respeito a cerca 4,2 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
Em termos reais, descontado o efeito da inflação no período em análise, aquelas remunerações aumentaram 2,8%.
(Gráfico: INE)
Nota: Esta informação não reflecte ainda a situação atual determinada pela pandemia COVID-19. É possível que as tendências aqui analisadas se venham a alterar. De qualquer modo, esta informação é útil para estabelecer uma referência para avaliar desenvolvimentos futuros.
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