Na 1ª quinzena de maio, a proporção de empresas em funcionamento aumentou para 90%, face a 84% na quinzena anterior, salientando-se o sector do Comércio, onde a percentagem aumentou de 84% para 92%.
Face à situação que seria expectável sem pandemia, 77% das empresas continuaram a reportar um impacto negativo no volume de negócios. Quando se compara a 1ª quinzena de maio com a 2ª quinzena de abril, a larga maioria das empresas aponta para uma estabilização (41%) ou uma variação pequena (41%) do volume de negócios. A evolução das encomendas/clientes foi o principal factor referido pelas empresas com redução do volume de negócios neste período, enquanto a alteração das medidas de contenção foi o motivo mais citado pelas empresas que reportaram aumentos.
50% das empresas referiram reduções do pessoal ao serviço efectivamente a trabalhar na 1ª quinzena de maio (58% na quinzena anterior). Relativamente à 2ª quinzena de abril, a maioria das empresas não reportou alteração no número de pessoas ao serviço (70%), sendo que entre as restantes a percentagem que referiu um aumento foi ligeiramente superior à percentagem que registou uma diminuição. O Comércio foi onde se registou a maior percentagem de empresas com aumento no pessoal ao serviço (22%).
A retoma da atividade está condicionada pelos requisitos de higiene e segurança exigidos às empresas. Neste contexto, uma nova questão do inquérito aponta para que a indisponibilidade de material de proteção individual, as restrições no espaço físico e os custos elevados sejam os factores que mais dificultam o cumprimento destes requisitos.
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