Data: 28-05-2020
Mês: Maio
Ano: 2020

Em maio, de 2020 o indicador de confiança dos Consumidores recuperou parcialmente, passando de -41,6 para -32,1 (sre – saldo de respostas extremas) registando o maior aumento da série, após ter apresentado em abril a maior redução face ao mês anterior e o valor mínimo desde maio de 2013. 

O indicador de clima económico apresentou um ligeiro aumento em maio após ter atingindo o valor mínimo da série no mês anterior. 

Os indicadores de confiança aumentaram de forma moderada na Construção e Obras Públicas (de -35,8 para -29,2) e no Comércio (de -30,6 para -28,1) e diminuíram novamente na Indústria Transformadora (de -32,1 para -38,5) e nos Serviços (de -55,3 para -56,8), prolongando as quedas abruptas registadas em abril e atingindo novos mínimos. Nos Serviços, destacaram-se as secções de “Alojamento, restauração e similares” e de “Atividades artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas” que apresentaram os valores mais baixos dos respetivos indicadores de confiança. 

Esta análise efetuada refere-se a valores mensais efetivos - dados brutos ou corrigidos de sazonalidade.

 De acordo com a habitual análise das séries com médias móveis de três meses (MM3M), em maio de 2020, o Indicador de Clima Económico diminuiu para -3,2 (%, MM3M), o que compara com -0,7 (%, MM3M) registado no mês anterior.

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Entre abril e maio de 2020, o Indicador de Confiança dos Serviços registou uma diminuição de -18,2 para -39,6 e o do Comércio diminuiu de -10,7 para -20,5. No mesmo período, a Indústria Transformadora diminuiu de -15,9 para -26,8 e a Construção e Obras Públicas registou uma diminuição de -16,5 para -24,3. O Indicador de Confiança dos Consumidores diminuiu para -29,1 (SRE, MM3M) em maio (-21,0 em abril de 2020). 

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Na Indústria Transformadora, as perspetivas de emprego recuperaram intensamente em maio, após terem registado a maior redução da série no mês anterior.

No sector da Construção e Obras Públicas, o saldo das opiniões sobre as perspetivas de emprego aumentou de forma significativa em maio, após ter apresentado no mês anterior a maior diminuição desde o início da série.

No Comércio, as perspetivas sobre o número de pessoas ao serviço das empresas recuperaram em maio, depois de atingido em abril o valor baixo desde outubro de 2013.

Nos Serviços, o saldo das opiniões sobre a evolução recente do emprego diminuiu entre março e maio, mais intensamente nos dois últimos meses. As perspetivas sobre a evolução futura do emprego recuperaram em maio, interrompendo a maior descida da série registada em abril.

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