(Gráfico: Banco de Portugal)
Em 2015, segundo o Banco de Portugal, o sector exportador incluía 6% das empresas, 24% das pessoas ao serviço e 37% do volume de negócios em Portugal, evidenciando uma tendência de crescimento no período entre 2006 e 2015. Em 2006, o sector exportador incluía 4% das empresas, 19% das pessoas ao serviço e 25% do volume de negócios em Portugal.
(Gráfico: Banco de Portugal)
O estudo refere que, em 2015, verificou-se um aumento da rendibilidade dos capitais próprios para 7% (mais 4 p.p.), reflectindo um crescimento de 25% do EBITDA que resultou da evolução dos rendimentos e gastos operacionais. O EBITDA foi maior no Sector da Electricidade e Água (12%) e nas grandes empresas (11%). Segundo o Banco de Portugal, as empresas que apresentaram maior rendibilidade foram as que apresentaram maior exposição ao mercado externo, maior rendibilidade operacional e menor dependência de capitais alheios.
Ainda segundo o Banco de Portugal, o nível médio de autonomia financeira das empresas aumentou 2 p.p. face a 2011, tendo-se fixado em 32% em 2015. Neste ano, 29% das empresas apresentaram maior dependência de capital alheio dado terem capitais próprios negativos. No que respeita ao financiamento, os empréstimos bancários constituíram a principal fonte de capital alheio remunerado sob a forma de juros (25% do passivo). Ainda assim, o seu peso diminuiu 1 p.p. em relação ao ano anterior.
O estudo refere ainda que, segundo informação da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal, o stock total de empréstimos concedidos pelo sector financeiro residente ao total das empresas diminuiu nos últimos anos, representando, em junho de 2016, 75,4% do valor observado no final de 2011. Registou-se, no mesmo período, uma degradação da qualidade do crédito concedido.
(Gráfico: Banco de Portugal)
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