De acordo com a 2ª notificação do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE) de 2020, o saldo e a dívida das Administrações Públicas referentes ao ano de 2019 fixaram-se em 0,1% e 117,2% do Produto Interno Bruto (PIB), respectivamente (o que compara com 0,2% e 117,7% na 1ª notificação de 2020). Estes valores comparam com -0,3% e 121,5% do PIB, respectivamente, em 2018.
Para 2020, prevê-se um saldo de -7,0% e uma dívida de 133,8% do PIB (o que compara com 0,2% e 114,9% na 1ª notificação de 2020).
(Tabela: INE)
Nota: O INE, o Banco de Portugal e a Direção-Geral do Orçamento são responsáveis pelo reporte da notificação nos seguintes termos:
- Para 2019 e anos anteriores, a compilação da capacidade / necessidade líquida de financiamento é efetuada pelo INE e a dívida bruta é compilada pelo Banco de Portugal.
- Para o ano corrente (2020), as estimativas da capacidade / necessidade líquida de financiamento, da dívida bruta e do PIB nominal são da responsabilidade do Ministério das Finanças, tendo como base o cenário macroeconómico e orçamental subjacente ao Orçamento do Estado Suplementar para 2020, aprovado pela Assembleia da República
Com o objetivo identificar os efeitos da pandemia COVID-19 na economia portuguesa, disponibilizamos de forma sintética as principais estimativas para a evolução do PIB já divulgadas.
As previsões de várias instituições para a recessão económica portuguesa, na sequência da crise causada pela pandemia COVID-19, vão de um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,0% no melhor cenário a um recuo de 20,0% no pior cenário.
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(Tabela: GEE)
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