Data: 05-11-2020
Mês: Novembro
Ano: 2020

De acordo com o INE, a remuneração bruta mensal média por trabalhador (posto de trabalho) aumentou 3,6% no 3º trimestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019, para 1266 euros.

A componente regular daquela remuneração aumentou 4,2% e a remuneração base subiu 4,3%, atingindo, respectivamente, 1082 e 1019 Euros.

Tendo em consideração que a taxa de variação do Índice de Preços do Consumidor foi nula, no mesmo período, os aumentos das remunerações médias por trabalhador em termos reais foram iguais aos nominais. Estes resultados dizem respeito a cerca 4,1 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.

A dinâmica recente das remunerações médias no trimestre terminado em setembro de 2020 evidencia um menor impacto do regime de layoff simplificado, uma vez que o número de empresas abrangidas por este regime diminuiu significativamente. Efetivamente, no 3º trimestre de 2020 apenas 3,2% do total de empresas tinha trabalhadores em regime de layoff simplificado (26,7% no 2º trimestre), abrangendo 4,9% do total de trabalhadores (48,9% no 2º trimestre). O mesmo sucedeu com a componente regular daquela remuneração (2,6%), bem como com a remuneração base (3,0%), que atingiram, respectivamente, 1065 e 1005 Euros.

Em termos reais, tendo em consideração a taxa de variação do Índice de Preços do Consumidor, no mesmo período, as remunerações médias por trabalhador aumentaram 1,8% (total), 2,8% (regular) e 3,3% (base), respectivamente.

Estes resultados dizem respeito a cerca 4,0 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.

A dinâmica recente das remunerações médias no 2º trimestre de 2020 foi significativamente influenciada pela instituição do regime de layoff simplificado. Efectivamente, entre as empresas que recorreram a este regime a variação nominal homóloga das remunerações médias total, regular e base situou-se, respetivamente, em -2,0%, -0,1% e +0,7%, enquanto no conjunto das restantes empresas se fixou em +5,5%, +5,5% e +5,6%, pela mesma ordem.

 

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(Gráfico: INE)

 

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