Data: 05-11-2020
Mês: Novembro
Ano: 2020

Segundo as Previsões Económicas de Outono (Autumn European Economic Forecast) da Comissão Europeia, Portugal irá registar uma variação real do Produto Interno Bruto (PIB) de -9,3% em 2020, de 5,4% em 2021 (revisão em alta, face às previsões de Verão, em 0,5 p.p. para 2020 e em baixa em 0,6 p.p. para 2021) e de 3,5% em 2022.

Quanto à inflação, a Comissão prevê que esta se situe nos -0,1% em 2020, 0,9% em 2021 e 1,2% em 2022 (0,0% e 1,2% para 2020 e 2021, respectivamente, nas previsões de Verão).

A taxa de desemprego em Portugal deverá registar 8,0% em 2020, 7,7% em 2021 (com revisões face às previsões de Primavera que tinham sido de 9,7% e 7,4% para 2020 e 2021, respetivamente) e 6,6% em 2022.

A Comissão Europeia reviu em baixa os valores do saldo da Balança Corrente para -0,9% em 2020 e -0,5% em 2021 (de -0,6% e -0,2% em 2020 e 2021 nas previsões de Primavera), prevendo -0,5% para 2022.

Relativamente à situação orçamental, a Comissão Europeia prevê que o saldo orçamental tenha uma trajetória crescente passando de -7,3% do PIB em 2020 para -4,5% em 2021 e -3,0% em 2022 (previsão de -6,8% para 2020 e -1,8% para 2021 nas previsões de Primavera). 

 

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(Tabela: Comissão Europeia)

 

A Comissão Europeia prevê uma variação real do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro de -7,8% para 2020, de 4,2% para 2021 (revisão em alta, face às previsões de Verão, em 0,9 p.p. para 2020 e em baixa em 1,9 p.p. para 2021) e de 3.0% para 2022. Para a União Europeia, a Comissão prevê uma variação do PIB de -7,4% para 2020, de 4,1% para 2021 e de 3,0% para 2022 (-8,3% e 5,8% para 2020 e para 2021, respetivamente, nas previsões de Verão).

 

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(Tabela: Comissão Europeia)

 

Com o objetivo identificar os efeitos da pandemia COVID-19 na economia portuguesa, disponibilizamos de forma sintética as principais estimativas para a evolução do PIB já divulgadas.

As previsões de várias instituições para a recessão económica portuguesa, na sequência da crise causada pela pandemia COVID-19, vão de um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,0% no melhor cenário a um recuo de 20,0% no pior cenário.

 

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(Tabela: GEE)

 

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